Precisava escrever hoje, não sabia bem o quê.
Precisava porque a cabeça está cheia... um monte de coisas que eu ainda não tive condição de processar, mas que estão aqui, martelando surdamente, pesando em cima do pescoço e me provocando dor no estômago (merda, esqueci de tomar o remédio).
Precisava porque tenho uma boa quantidade de fichas por cair... e quero ver se alivio alguma coisa desde agora, mesmo sem muita certeza, pra ao menos evitar o desequilíbrio completo, caso elas resolvam cair todas ao mesmo tempo.
Precisava porque a cabeça está cheia... um monte de coisas que eu ainda não tive condição de processar, mas que estão aqui, martelando surdamente, pesando em cima do pescoço e me provocando dor no estômago (merda, esqueci de tomar o remédio).
Precisava porque tenho uma boa quantidade de fichas por cair... e quero ver se alivio alguma coisa desde agora, mesmo sem muita certeza, pra ao menos evitar o desequilíbrio completo, caso elas resolvam cair todas ao mesmo tempo.
É que eu fico tentando me acostumar com a ideia de estar amadurecendo as coisas, e tendo que pensar sobre as novas etapas, os novos caminhos, quando na verdade não faço a menor ideia de como vai ser nada, e ainda não consegui me acostumar com nada. Sei que precisarei ter uma nova maturidade, passar ainda mais a resolver as coisas por mim mesmo... sei que preciso ir trabalhando nisso, mas ainda não sei se terei que ficar contando com a sorte, não sei se me verei pego de susto de repente, por ter passado tempo demais pensando em vez de realmente fazer alguma coisa – e isso é realmente um medo.
Junta tudo com o fato de eu estar tremendamente mal resolvido sentimentalmente. A vida pulando de uma confusão para outra, o coração aparentemente acumulando milhões de quereres (menino mimado, talvez requisitando cuidados especiais depois dos últimos incidentes que eu creio já ter resolvido comigo – torcendo para estar certo, evidentemente). A cabeça fritando sobre os sentimentos todos, matutando incansavelmente sobre coisas que eu sei que ainda não poderei resolver, mas que inevitavelmente busco ter sob controle, ou não seria eu.
Procurando o cara perfeito, depositando esperanças aqui e ali às vezes... e sentindo a angústia de saber, ao mesmo tempo, que o cara perfeito que às vezes encontro pode me colocar naquele recorrente e dolorido confronto que há entre as coisas que quero e as coisas de que preciso...
Não que um cara perfeito pra mim não tenha sido necessário – acho que estou necessitando mesmo de um quê de cuidado. Mas tantas outras coisas se acumulam na minha cabeça... num ritmo frenético, ocupando todos os espaços possíveis – como se não quisessem deixar nela nenhum espaço para o homem dos meus sonhos (que às vezes são meio bizarros, mas que são sonhos, e que são meus).
E eu quero poder ser perfeito para o meu homem também.
Só não poderei ser, com essa coisa de não conseguir sequer pensar nele, com os pensamentos ocupados demais... e isso é uma angústia muito grande, porque no fim das contas, depois de pensar em tudo, calcular tudo, pôr tudo na balança... eu continuo precisando do meu cara perfeito.
Já perdi a conta de quantos textos escrevi falando sobre essa minha carência. Isso me angustia, porque às vezes acho que tudo parece triste demais e clichê demais, coisa repetida... eu já disse isso antes, já passei por isso antes, porque tô aqui desabafando de novo? Por que raios eu ainda não aprendi a lidar com essa coisa?
Me sinto meio patético, descarregando no papel (e tornando públicas) essas coisas todas, como se fosse romântico excessivamente, exageradamente sentimental. Parece reflexo de algum pessimismo desesperançoso que me desagrada e preocupa, primeiro porque são coisas que eu acharia cansativas se lesse em outros desabafos; segundo, porque a última coisa que quero na vida é perder o que me reste de esperança, especialmente na existência de amores que fazem feliz.
Só não sei como lidar com isso ainda.
E não sei se quero obter as respostas agora, mesmo sabendo que resta pouco tempo pra eu ter que me resolver – o futuro está logo ali, logo depois destes dez dias que, por algum motivo muito estranho, não começaram a me assustar ainda...
Junta tudo com o fato de eu estar tremendamente mal resolvido sentimentalmente. A vida pulando de uma confusão para outra, o coração aparentemente acumulando milhões de quereres (menino mimado, talvez requisitando cuidados especiais depois dos últimos incidentes que eu creio já ter resolvido comigo – torcendo para estar certo, evidentemente). A cabeça fritando sobre os sentimentos todos, matutando incansavelmente sobre coisas que eu sei que ainda não poderei resolver, mas que inevitavelmente busco ter sob controle, ou não seria eu.
Procurando o cara perfeito, depositando esperanças aqui e ali às vezes... e sentindo a angústia de saber, ao mesmo tempo, que o cara perfeito que às vezes encontro pode me colocar naquele recorrente e dolorido confronto que há entre as coisas que quero e as coisas de que preciso...
Não que um cara perfeito pra mim não tenha sido necessário – acho que estou necessitando mesmo de um quê de cuidado. Mas tantas outras coisas se acumulam na minha cabeça... num ritmo frenético, ocupando todos os espaços possíveis – como se não quisessem deixar nela nenhum espaço para o homem dos meus sonhos (que às vezes são meio bizarros, mas que são sonhos, e que são meus).
E eu quero poder ser perfeito para o meu homem também.
Só não poderei ser, com essa coisa de não conseguir sequer pensar nele, com os pensamentos ocupados demais... e isso é uma angústia muito grande, porque no fim das contas, depois de pensar em tudo, calcular tudo, pôr tudo na balança... eu continuo precisando do meu cara perfeito.
Já perdi a conta de quantos textos escrevi falando sobre essa minha carência. Isso me angustia, porque às vezes acho que tudo parece triste demais e clichê demais, coisa repetida... eu já disse isso antes, já passei por isso antes, porque tô aqui desabafando de novo? Por que raios eu ainda não aprendi a lidar com essa coisa?
Me sinto meio patético, descarregando no papel (e tornando públicas) essas coisas todas, como se fosse romântico excessivamente, exageradamente sentimental. Parece reflexo de algum pessimismo desesperançoso que me desagrada e preocupa, primeiro porque são coisas que eu acharia cansativas se lesse em outros desabafos; segundo, porque a última coisa que quero na vida é perder o que me reste de esperança, especialmente na existência de amores que fazem feliz.
Só não sei como lidar com isso ainda.
E não sei se quero obter as respostas agora, mesmo sabendo que resta pouco tempo pra eu ter que me resolver – o futuro está logo ali, logo depois destes dez dias que, por algum motivo muito estranho, não começaram a me assustar ainda...
GOSTEIII
ResponderExcluirDO BLOG
ABRAÇO
BRUNO