domingo, 14 de março de 2010

Complexidade # 18



Não sei bem se odeio ou se gosto da minha capacidade de ser maléfico.
Vai de encontro aos meus valores.


Acho ruim, não aprecio, mas de repente me vejo olhando superior, plenamente certo das minhas verdades, gargalhando às irritações alheias... horas em que me bate uma espécie de desejo de brincar também, ser vingativo, explorar e desejar que sintam na pele aquilo que me provocaram. Somos todos iguais, afinal. As diferenças moram nos limites. E eu quero continuar o jogo quando não tem mais graça para ninguém.

“Eu não sou criança. Não vou tolerar esse tipo de infantilidade!”
Hein? Fala sério? Defina “infantilidade”, por favor. Aplicação na frase. Teoricamente, não dá no mesmo?

Ai. Pára com isso, Murilo.
Nada justifica... ser a vítima dói também, e você sabe. (D)

“Lutar pelas pessoas, mesmo que isso signifique lutar contra elas”, lembra?
Pois aprenda que nem sempre lutar contra elas significa lutar por elas...
E acabe com essas massagens no seu próprio ego.

***

Enfim, tudo fruto de um saco cheio por esvaziar, num dia ogro, talvez porque estranhamente e indecentemente feliz... lembranças se misturam com a realidade de agora, histórias passadas e presentes, história cíclica, como nos tempos dos rituais.

Salve o cosmos e todos os aprendizados frutos do caos.

"You've been a very bad, bad girl, Gaga". But stop this, right now.

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