terça-feira, 16 de junho de 2009

Complexidade #4

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Só tornando pública uma autoreflexão, antes compartilhada apenas num e-mail... Control+C... Control+V...


"Eu estou bem sim, muito bem por sinal... com a saudade apertando, e a raridade de amigos próximos (cúmplices) me deixando sem ponto de referência para falar dos meus sadios e podres mais particulares... tá difícil, mas em poucos momentos na vida eu me entendi tão bem e estive tão certo sobre o que quero pra mim, e principalmente sobre o que não quero. Em poucas vezes na vida música depressiva me fez rir, como faz agora. Em poucas vezes na vida, abominei música depressiva, como abomino agora... Estou aqui, morrendo de dor nas costas, de tanto que dancei Vanessa da Mata ontem à noite.. mas estou feliz por ter dançado... lavei minha alma, como tenho buscado fazer nos menores gestos, inclusive nos mais cansativos da minha rotina semanal, buscando fazer de cada coisa uma coisa que faça sentido, e que seja verdadeira pra mim, por mais inútil e louca que seja. às vezes me sinto bem em ser louco e inútil.

Cansei de algumas divagações complexas sobre a vida, e isso é o que tem me tornado cada vez mais complexo, e que tem me feito divagar cada vez mais, contraditoriamente. Vc viu o nome do meu blog novo. E por mais complexo que seja esse eu, ele se entende. A pena é não conseguir expandir esse entendimento às outras pessoas, por mais literal que eu seja na hora de dizer como vão se guiar daqui pra frente a minha relação com algumas pessoas e a minha relação comigo mesmo (e esta também acaba por atingir as outras pessoas)..."
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5 comentários:

  1. Torna publico ou melhor, colocar pra fora as coisas que sentimos, desejamos e temos vontades sejam elas coisas prazerosas ou não faz a gente se sentir bem de corpo e alma.

    Bjos, muito massa, como sempre me surpreendendo.
    Inté mais!

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  2. Não sei se o comentário sairá digno de mesma complexidade e compreensão do seu "Eu", cabeça meio lesa agora, escrevi muito, pensando de mais, (e apagando demais).

    Antes de tudo, música depressiva é necessária assim como a tristeza na vida, quando não há companhia, e àqueles que não se acompanham de álcool, a melhor companhia é a música.

    Já me encontrei no mesmo espaço de complexidade cansativa, mas daí pra frente passei a escrever pra me entender, às vezes meus pensamentos não são o suficientes para entender minha cabeça, às vezes minha mente me dita a escrever, filosofar, coisas que eu nem sabia saber. Escrever e ser complexo é bom, a complexidade é multilateral, todo mundo vê de um jeito, e ás vezes as interpretações se confundem ou se encontram. Mas essa é a graça de ser um eucomplexo.

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  3. Rodolfo_provetti@msn.com Vamos trocar e-mails. =D

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  4. Complexo, mas compreensível. Seja assim, seja diferente, antes um prego destacado que insiste a aprender com marteladas, do que todos iguais, que aceitaram entrar no local que outrem desejaram.

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