sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Outra vezes

'
Ligth in the hand - Italo Lemos Silva

Caíram as luzes.
Não consigo mais enxergar muita coisa
E apenas a sensibilidade desesperada
Tenta tatear alguma coisa
A que eu possa me apegar pra me guiar.
Sou sensível quando estou perdido [e acho que só assim].
Sou inseguro,
Sou criança, tenho medo,
Sem nenhuma certeza sobre o meus próprio mundo.
Audaz ou apenas pretencioso,
Querendo que por vezes alguém me diga as minhas verdades,
Para que eu decida aceitá-las,
Entendê-las,
Entender-me
Sem ser sempre preciso entrar em mim mesmo,
Mesmo que eu sempre acabe entrando em mim mesmo,
Ao menos para elaborar as coisas que eu nunca elaboro.
Dicotomicamente.
Como todas as coisas no meu eu feliz e complexo.
Já não sei se gosto de mim, do que sou,
Mesmo que o que eu faça me pareça sempre bom:
Prazeres que cultivo sem me cultivar?
Preciso me dar conta das coisas,
Com preguiça de racionalizar demais e me perder.
Caíram as luzes, fico confuso...
E apesar das coisas todas,
Sinto que ainda não quero acender as luzes da minha própria razão.
Tenho medo de ser claro demais e me ofuscar, me cegar,
E passar o resto dos dias com ainda mais medo de estar
(Logo agora em que me pergunto se um dia conseguirei ser com alguém)...

16/09/2010

4 comentários:

  1. olá em breve um comentário mordaz... ou não...

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  2. Outra vezes, ... somente uma vez.


    Caíram as luzes. Na escuridão me faço luz.
    Não consigo mais enxergar muita coisa, pois somente enxergo a ti.
    E apenas a sensibilidade desesperada, num desespero sensível que invade.
    Tenta tatear alguma coisa, busco um singelo toque,
    A que eu possa me apegar pra me guiar. Seu toque.
    Sou sensível quando estou perdido [e acho que só assim]. Que se perde,
    Sou inseguro, segura-me, apóia-me,...
    Sou criança, tenho medo, nesta solidão que se faz presente.
    Sem nenhuma certeza sobre o meus próprio mundo. Só!
    Audaz ou apenas pretensioso, busco tê-lo,
    Querendo que por vezes alguém me diga as minhas verdades, para mim,
    Para que eu decida aceitá-las, ou não,
    Entendê-las, sem buscar por um segundo se quer.
    Entender-me, ficar sem entender-me, a mim sem ti.
    Sem ser sempre preciso entrar em mim mesmo, um sentido para este momento.
    Mesmo que eu sempre acabe entrando em mim mesmo, um momento único.
    Ao menos para elaborar as coisas que eu nunca elaboro. De sentir e se sentir,
    Dicotomicamente. Só e acompanhado.
    Como todas as coisas no meu eu feliz e complexo. Infeliz,
    Já não sei se gosto de mim, do que sou, do que sou sem ti.
    Mesmo que o que eu faça me pareça sempre bom: da falta que me fazes...
    Prazeres que cultivo sem me cultivar? Cultivo este germe em flor,
    Preciso me dar conta das coisas, ... este amor, que não é amor,
    Com preguiça de racionalizar demais e me perder. Que se perde na razão
    Caíram as luzes, fico confuso... nas luzes, que expandem visões...
    E apesar das coisas todas, te enxergo ao me enxergar.
    Sinto que ainda não quero acender as luzes da minha própria razão. Consciência.
    Tenho medo de ser claro demais e me ofuscar, me cegar, Não enxergar e ficar sem o que esta diante de mim,
    E passar o resto dos dias com ainda mais medo de estar só... sem um singelo olhar

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  3. Somente uma vez.


    Na escuridão me faço luz.
    Pois somente enxergo a ti.
    Num desespero sensível que invade.
    Busco um singelo toque,
    Seu toque.
    Que se perde,
    Segura-me, apóia-me,...
    Nesta solidão que se faz presente.
    Só!
    Busco tê-lo,
    Para mim,
    Ou não,
    Sem buscar por um segundo se quer.
    Ficar sem entender-me, a mim sem ti.
    Um sentido para este momento.
    Um momento único.
    De sentir e se sentir,
    Só e acompanhado.
    Infeliz,
    Do que sou sem ti.
    Da falta que me fazes...
    Cultivo este germe em flor,
    (...) este amor, que não é amor,
    Que se perde na razão
    Nas luzes, que expandem visões...
    Te enxergo ao me enxergar.
    Consciência.
    Não enxergar e ficar sem o que esta diante de mim,
    Sem um singelo olhar. 28/09/2010 - 01:07

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  4. Desculpa Murilo, tomei a liberdade de postar alguns comentário, que talvez entenda ou não, nesta liberdade utilizei da invasão artística para construire/ou reconstruir um dos singulares textos que vc disponibiliza. espero que não interprete de forma errada, agradeço, pois vc despertou de certa forma um sentimento e também um trabalho que não realizo a muito tempo, o de escrever.. de certa forma ´poeticamente, mesmo que sem nenhum atributo para tal. Abçs.. e qualquer coisa entre me contato comigo, pois julgo que podemos ter muitas afinidades, sejam elas quais caminhos decicidirem seguir. Abçs e uma ótima semana.

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