Dá vontade de pegar assim na tua mão estendida
Sentir pulsar essa coisa toda aqui dentro
Te lançar outra vez o olhar fundo com que te olhei agora há pouco
E te dizer que tá tudo sacudindo de novo,
Te falar que tô fora de mim,
Meio perdido sobre todas as reações,
Meio calado,
Muito cansado,
Juntando isso tudo com a “dor e a delícia” de te ter por perto a toda hora.
A tua presença inquieta e vicia.
Talvez eu já até estivesse meio livre das coisas...
Mas minha cabeça viagem constrói tudo de novo,
Outra vez vendo as coisas que quis ver.
Outra vez as lágrimas caindo no rosto junto com a água do chuveiro,
Outra vez o palito pegando fogo na panela de óleo quente...
(Mãe ensinou...)
Tudo de novo.
De novo eu sinto,
De novo mexe.
Tá de novo aqui.
(Anulação completa de qualquer das preocupações
Para dar toda atenção ao teu menor sorriso triste.)
Quase tudo...
Madrugada, mochila, casaco vermelho...
E a falta de um beijo atrás da porta...
Fantasiei de novo, não sei mais nada.
Tá aqui outra vez.
05/11/2009
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